sexta-feira, 14 de março de 2008

A CERCI de Portalegre desafia restaurantes de Portalegre


CERCI desafia restaurantes de Portalegre a doar parte das receitas de sábado à instituição
A CERCI de Portalegre desafiou hoje os restaurantes da região a abdicar de uma parte das receitas obtidas durante os jantares comemorativos do Dia da Mulher, sábado, para apoio à instituição, com cerca de 60 utentes.

«Este foi um desafio que lançámos e que está a ter uma boa aceitação por parte dos proprietários dos restaurantes do distrito de Portalegre», disse hoje à agência Lusa o presidente da CERCI, João Serra Bonacho.
Segundo o responsável, «os empresários hoteleiros estão, em grande número, a confirmar que vão aderir».«Por isso, estamos um pouco surpreendidos», exclamou. Trata-se, segundo João Serra Bonacho, de «mais uma tentativa de envolver a comunidade na integração das pessoas com deficiência e de as sensibilizar para a igualdade de oportunidades».
A Associação Comercial de Portalegre encara a iniciativa «com bons olhos», conforme disse Francisco Silva, presidente da instituição.«Seria mais fácil levar a cabo junto das mulheres que vão estar nos restaurantes a comemorar este dia um peditório no final das refeições», disse o dirigente associativo à Lusa.Francisco Silva acredita que o número de restaurante que iria aderir a esta iniciativa da CERCI de Portalegre «seria muito superior».No centro histórico da cidade de Portalegre, o proprietário do restaurante «Solar do Forcado», Lourenço Mourato, considera a iniciativa «agradável e diferente», mas disse que não vai aderir porque contribui para a CERCI de outras formas durante todo ano.
Opinião diferente sobre esta matéria tem Júlia Garraio, proprietária do restaurante «Sever», em Marvão, que desde logo garantiu que os dois estabelecimentos que possui vão aderir a este desafio.«Vamos contribuir com cinco por cento da facturação de cada restaurante», garantiu. A empresária considera que, em época de contenção, este é «um esforço» que vai ter que fazer.«É um princípio da empresa participar em iniciativas de carácter solidário», salientou. De acordo com Julieta Garraio, este «é um papel que todos têm de encarar».

Lusa/SOL

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