domingo, 29 de junho de 2008

Padre de Monforte, roubado e agredido em casa.

Foto de Carlos Robalo

O padre da paróquia de Monforte foi manietado, vendado, roubado e agredido na sua própria casa. Os ladrões, três indivíduos encapuzados e com luvas, iam à procura de um cofre. Fugiram levando bens e deixando o religioso caído no chão.


O padre António Soares Antão, de 55 anos, é um homem bem conhecido em Monforte. E além da sua actividade religiosa, é visto com frequência nos cafés que medeiam a sua habitação, no Lote 1 da Rua 25 de Abril. "Ele vem aqui com frequência", adiantou ao JN, o funcionário de um café, destacando que o "senhor padre não tem problemas com ninguém".


Na vila, toda a gente já sabe do assalto e agressões sofridas pelo religioso, mas ninguém lança suspeitas. "Não se sabe de nada, a não ser que o senhor padre foi assaltado, mais nada. De Monforte, não parece ter sido ninguém".


O padre António Antão regressava a casa na noite de quinta-feira, vindo de uma outra localidade da paróquia, onde tinha ido fazer um serviço religioso. Eram cerca de 22.30 horas, quando o religioso entrou em casa. Pouco depois, três homens batiam-lhe à porta e, perante a recusa do religioso em lhes franquear a entrada, acabaram por forçar a porta, empurrando-o.


Os três indivíduos vinham encapuzados e usavam luvas, para evitarem qualquer possibilidade de reconhecimento. O pároco foi de imediato lançado ao chão, manietado com uma corda e vendado, sendo depois levado pelas várias divisões da casa. "Os assaltantes procuravam um cofre", apontou ao JN uma fonte local. No entento, a primeira coisa que fizeram foi arrancar o fio de ouro que o religioso tinha no pescoço.


Mas quando o padre revelou o lugar onde estava o cofre, verificaram que estava vazio. Desferiram-lhe vários murros e obrigaram-no então a dar o cartão multibanco e a revelar o código de acesso. Saíram logo depois de casa do pároco, levando um computador portátil e uma máquina fotográfica, mas esquecendo-se do cartão multibanco e do código.


O padre conseguiu soltar-se e foi apresentar queixa à GNR, após o que foi transportado para o Hospital de Portalegre, onde nada de grave lhe foi diagnosticado. O caso está a ser investigado pela PJ.
Carlos Varela (JN)

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