quarta-feira, 2 de julho de 2008

A crise que nos atinge a todos


A escalada do preço do crude que se verifica há vários meses, tem provocado um aumento generalizado do custo de vida dos portugueses e em especial, dos alentejanos, por força da interioridade e da taxa de desemprego mais elevada do que a média nacional.


Por isso, não é de estranhar o corropio de viaturas que diáriamente, mas em especial aos fins de semana se veêm a caminho da nosso vizinha Espanha. Ali podemos encher os dépositos de gasolina ou gasóleo, trocar as garrafas de gás e encher as bagageiras dos mais variados produtos e que fazem com que se poupem muitas dezenas de euros em cada deslocação.


Tambem porque a preocupação dos preços do petróleo é já de todos nós, deixo aqui a partir de hoje, um quadro c/ os valores online do crude.


Aproveito para transcrever tambem um texto da jornalista Carla Pedro cpedro@mediafin.pt


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As cotações do petróleo atingiram novos recordes, sustentadas pela queda das reservas norte-americanas de crude na semana passada, uma vez que os analistas esperavam uma subida. O West Texas Intermediate para entrega em Agosto seguia a ganhar 1,86%, para 143,59 dólares por barril no mercado nova-iorquino (NYMEX), depois de já ter estado nos 143,91 dólares.


O Brent, crude de referência para a Europa transaccionado em Londres, ganhava 2,83% para 144,65 dólares. O último máximo histórico do WTI tinha sido atingido na segunda-feira, nos 143,67 dólares. O mesmo aconteceu com o Brent, quando tocou nos 143,91 dólares.


De acordo com os dados do Departamento norte-americano da Energia (DoE), os “stocks” de crude caíram em 1,982 milhões de barris, quando os analistas apontavam para um aumento de meio milhão de barris. Os inventários da gasolina registaram um acréscimo de 2,1 milhões de barris, quando as previsões estimavam uma subida de 500 mil barris.


Quanto às reservas de produtos destilados – que incluem gasóleo e combustível para aquecimento – foram reforçadas em 1,264 milhões de barris, contra um aumento estimado de 1,5 milhões de barris. Estes dados estiveram a sustentar os preços do crude durante toda a sessão. A meio da tarde, o petróleo já tinha rondado os anteriores máximos, mas corrigiu.


Entretanto, perto do final da sessão superou a resistência e chegou mesmo a novos recordes. Ingrid Angermann, economista do Dresdner Bank, disse hoje em entrevista à Bloomberg TV que as cotações do petróleo devem subir até aos 150-160 dólares por barril

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