sábado, 12 de abril de 2008

Manufactura de Tapeçarias de Portalegre - 40 tecedeiras pedem rescisão de contratos

As cerca de 40 trabalhadoras da fábrica de tapeçarias de Portalegre, que continuam com salários em atraso, decidiram suspender os contratos de trabalho para solicitar o subsídio de desemprego, disse ontem à agência Lusa fonte sindical.

"As trabalhadoras ainda não receberam os vencimentos referentes ao meses de Fevereiro e Março", adiantou o coordenador da União de Sindicatos do Norte Alentejano (USNA), Diogo Júlio.

O sindicalista disse também à agência Lusa que o município de Portalegre está a desenvolver contactos para que a Fundação Champalimaud integre uma parceria, "numa perspectiva cultural", com a empresa Manufactura de Tapeçarias de Portalegre (MTP) de forma a evitar o encerramento da unidade . "Aplaudimos esta iniciativa", afirmou o coordenador da USNA.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Portalegre, Mata Cáceres, escusou-se a comentar a eventual parceria entre a Manufactura de Tapeçarias de Portalegre e a Fundação Champalimaud. "Não confirmo nem desminto", declarou o autarca, confirmando apenas que está a "desenvolver uma série de contactos".

A arte das tapeçarias de Portalegre nasceu em finais dos anos 40 do século XX e é desenvolvida até aos dias de hoje. As peças produzidas retratam, na sua maioria, obras de autores, nacionais e estrangeiros, entre os quais se destacam Almada Negreiros, Júlio Pomar, Jean Lurçat e Le Corbusier.

In Jornal de Notícias

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