quarta-feira, 16 de abril de 2008

Delphi: Operários admitem formas de luta «mais rígidas»

Foto de Ecos do Sor

Os trabalhadores da Delphi em Ponte de Sor admitiram hoje adoptar «formas de luta mais rígidas» caso se mantenha até terça-feira o impasse no processo negocial com a empresa em torno das indemnizações.

No plenário realizado hoje à tarde, os operários reiteraram a sua proposta de indemnização de 2,8 salários por cada ano de trabalho, na sequência do fecho da fábrica, no início de 2009, disse à agência Lusa o secretário-geral do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), José Simões.

De acordo com o sindicalista, os dirigentes da empresa, que hoje participaram nas negociações com os representantes sindicais dos trabalhadores, solicitaram um «período de tempo para ponderar», até terça-feira.

«Por isso, foi convocado um novo plenário para terça-feira, dia em que haverá decisões», garantiu o dirigente do SIMA.

No caso de se manter o impasse, sem acordo entre as partes, os trabalhadores, segundo José Simões, admitem adoptar «formas de luta mais rígidas», mas escusou-se a avançar a possibilidade de greve.

Os trabalhadores da Delphi rejeitam o valor apresentado pela administração, apesar de terem baixado a sua proposta de 3 para 2,8 salários por cada ano de trabalho.

A administração da multinacional norte-americana tinha subido o montante das indemnizações a atribuir aos trabalhadores de 1,8 para dois salários por cada ano de trabalho.

A fábrica de Ponte de Sor, que emprega 439 operários efectivos, além de cerca de 80 a contrato, produz apoios, mecanismos para portas de correr automatizadas e sistemas de protecção de ocupantes para vários modelos de veículos automóveis.

A unidade, segundo asseguraram à Lusa os sindicatos, deverá encerrar no primeiro trimestre de 2009.


Diário Digital / Lusa

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